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Operação da PF combate esquema milionário de fraudes fiscais no sistema da Receita Federal

Operação da Polícia Federal investiga esquema de fraude tributária em MG A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (15) a Operação Resgate, que inves...

Operação da PF combate esquema milionário de fraudes fiscais no sistema da Receita Federal
Operação da PF combate esquema milionário de fraudes fiscais no sistema da Receita Federal (Foto: Reprodução)

Operação da Polícia Federal investiga esquema de fraude tributária em MG A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (15) a Operação Resgate, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro ligado a um grupo já condenado por fraudes milionárias contra o sistema tributário nacional. Pela manhã, agentes cumpriram três mandados de busca e apreensão em Lagoa Santa, na Grande BH. Segundo a PF, a ação é um desdobramento da Operação Inflamável, deflagrada em 2023. Na época, as investigações demonstraram que a organização criminosa fraudou os sistemas da Receita Federal e causou um prejuízo de R$ 348 milhões aos cofres públicos (veja detalhes abaixo). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp Ainda conforme a instituição, a atuação dos órgãos de controle evitou que o valor desviado chegasse a mais de R$ 3 bilhões. Os envolvidos foram condenados por estelionato consumado, tentativa de estelionato e participação em organização criminosa. Somadas, as penas ultrapassam 26 anos de prisão. A Operação Resgate foi realizada em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal. De acordo com a polícia, o objetivo foi localizar e confiscar bens adquiridos com o dinheiro ilícito, como imóveis de luxo, carros de alto padrão e ativos empresariais. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de contas bancárias e registros patrimoniais dos investigados. Como funcionava o esquema Segundo a delegada Marcia Paulino Franco Versieux, chefe substituta em exercício do Setor de Inteligência da PF em MG, as investigações revelaram um esquema fraudulento de créditos tributários fictícios. O golpe funcionava da seguinte forma: A organização criminosa procurava empresários, especialmente donos de postos de gasolina, alegando a existência de créditos tributários na Receita Federal. A partir da contratação do serviço, aparentemente legítimo, o grupo acessava o sistema do fisco e lançava valores como restituição às empresas. O dinheiro caia na conta bancária dos empresários pela própria Receita Federal. Parte da quantia era repassado à organização como forma de pagamento pelo serviço. Os percentuais de repasse variavam de 15% a 30% sobre os créditos recebidos. Operação da PF combate esquema milionário de fraudes fiscais no sistema da Receita Federal Polícia Federal/Divulgação

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